O transfer digital é uma dessas alternativas, que hoje facilita muito a fabricação de camisetas personalizadas. Ele alia alta qualidade de impressão com uma boa economia na produção.
Quer saber como ele funciona? Então continue lendo este post!
O que é transfer digital?
Transfer é uma palavra em inglês, que significa transferência, sendo que é exatamente isso que acontece no processo de personalização. Entretanto, o transfer pode designar várias coisas dentro dele, do processo em si ao papel e a tinta utilizada.
Já o transfer digital se refere a um processo específico de personalização, no qual a reprodução da imagem é feita por meio de uma impressora. Ele surgiu como alternativa barata à tradicional serigrafia, mas infelizmente o resultado ficava bem abaixo do esperado. Porém os transfers digitais de hoje são bem diferentes, utilizando tintas especiais e de alta qualidade.
Como funciona o transfer digital?
A primeira etapa do processo de criação de um transfer digital é a reprodução das imagens, realizada com uma impressora inkjet (usando o tipo certo de tinta) sobre um papel especial. Em seguida, o papel é colocado com a face para baixo sobre o produto (camiseta) e a prensa térmica aplica a tinta, por meio de calor.
A combinação de calor e pressão faz com que a tinta seja transferida do papel para o produto. Essa transferência acontece de modo que, em uma temperatura específica, a tinta evapore e, rapidamente, fique aderida ao tecido. O papel transfer é, então, removido e descartado, deixando a impressão na peça.
É muito importante que aqui seja utilizada uma tinta adequada à superfície que será impressa, já que a tinta errada pode trazer resultados muito insatisfatórios. Além disso, o tecido deve ser adequado. Apesar disso, vários tecidos aceitam o transfer digital, precisando, às vezes, de apenas uma preparação inicial.
Como é a preparação da imagem no transfer digital?
Diferentemente de processos mais tradicionais, como a serigrafia, o transfer digital traz grandes possibilidades para a estamparia, uma vez que permite o uso de qualquer imagem. Nesse sentido, até mesmo fotografias podem ser impressas com perfeição e boa resolução.
Como é o mercado para o transfer digital?
O transfer digital percorreu um longo caminho, especialmente em relação à capacidade produtiva e ao custo. Hoje, ele tem retorno de investimento rápido, com custos iniciais razoáveis, que podem variar de 500 a 2.100 dólares (valores válidos para o mercado dos EUA), sem incluir a prensa térmica. Entretanto, um dos aspectos mais atraentes do transfer digital é a capacidade de fazer trabalhos sob demanda.
Diferentemente do processo de Silk Screen, o transfer digital não demanda nenhum tipo de preocupação com as separações de cores, criação de matrizes, aplicação separada de tintas, entre outros processos. É necessário que se tenha apenas uma imagem de qualidade, com pelo menos 350dpi de resolução, que será possível começar a imprimir transfers em poucos minutos.
O processo que vai da arte ao produto é percorrido em questão de minutos. O transfer digital também é ideal para pequenas produções, o que é um bom complemento para quem já trabalha com silk screen ou serigrafia.
Devemos sempre escolher a tinta adequada para cada tipo de tecido. Por exemplo, com camisas de algodão, é preciso usar uma tinta que se ligue às fibras de algodão, específica para elas. Mas quando se trata de fibras de poliéster, será preciso um tipo diferente de processo: a sublimação.
Quais as vantagens do transfer digital?
O processo de personalização por meio do transfer digital é hoje um dos mais avançados do mercado. Por isso, apresenta uma gama de vantagens, que podem ser bastante atrativas. A seguir, apresentamos algumas delas.
Qualidade
O transfer digital apresenta uma grande qualidade de impressão nas suas imagens. Com o avanço das impressoras e técnicas, é possível imprimir em resoluções muito altas, o que garante fidedignidade no resultado final.
Vale ressaltar que, por utilizar impressoras de tinta, quanto melhor for a impressão da imagem no papel transfer, melhor será o resultado final na camiseta. Por isso, para um resultado profissional, vale a pena investir em uma ótima impressora!
Cores vivas
Processos tradicionais, como a serigrafia, ainda são muito utilizados, mas têm alguns limites, como as cores mais opacas. No caso do transfer digital, as cores são muito vivas e fortes, principalmente no vermelho e no preto, muito visíveis.
Adesão da tinta
A adesão (ou ancoragem) da tinta no tecido da camiseta é uma outra grande vantagem do transfer digital. Permite dobrar, lavar e passar várias vezes sem perder a intensidade das cores da impressão.
Toque e caimento
O acabamento do transfer digital é muito agradável, de modo que o toque no tecido e o próprio caimento no corpo não ficam sujeitos ao enrijecimento da tinta e a sensação de emborrachado que outros processos apresentam.
Resistência à temperatura
O transfer digital permite a aplicação em tecidos antichamas, como uniformes de bombeiros e outros. Assim, a impressão está garantida mesmo nos piores cenários.
Impressão simultânea
Alguns fornecedores trabalham com a necessidade de se imprimir simultaneamente nos dois lados do tecido, como nas bandeiras, por exemplo. E o transfer digital permite esse processo com tranquilidade.
Economia
Como o transfer digital não demanda a produção de matrizes e fotolitos, é possível garantir o mesmo baixo custo tanto nas amostras quanto nas tiragens maiores. E esta é uma grande vantagem em um mercadotão competitivo.
Impacto ambiental
O transfer digital é um dos processos de personalização que causam menor impacto ambiental, pois trabalha com tintas à base de água, além de papel e tecido recicláveis.
Quais os equipamentos necessários para o transfer digital?
Na teoria, qualquer impressora que apresente uma resolução de, no mínimo, 360 dpi, já facilita a impressão no papel voltado para o transfer digital. Além da impressora, é necessário adquirir uma prensa térmica, que geralmente tem cerca de 70cm x 100cm.
Com esses dois equipamentos, já é possível começar a realizar personalizações em transfer digital. Para quem quiser produzir tiragens maiores, é uma boa ideia adquirir impressoras mais potentes e também um secador e um rebobinador.
Já as tintas utilizadas no transfer digital são todas à base de água, podendo ser de três tipos diferentes:
- Tinta dispersa para tecidos de poliéster;
- Tinta reativa para algodão e viscose; e
- Tinta ácida para seda, nylon e lã.
Esse tipo de tinta demanda uma preparação do tecido, sendo necessário tratá-lo antes do processo e curá-lo após a aplicação do transfer. Nesse caso, a demanda é industrial e apenas grandes empresas conseguem arcar com esse tipo de trabalho.
Quais tecidos e materiais aceitam o transfer digital?
De maneira geral, todo e qualquer tecido que tenha na sua composição ao menos 60% de fibras sintéticas, como poliéster e poliamida, aceita tranquilamente o transfer digital. No caso de tecidos de algodão ou seda, o processo só é possível se forem tratados previamente, com a aplicação de um verniz.
Além dos tecidos, vários outros materiais podem ser cobertos de primer ou verniz (à base de resina de poliéster, o famoso verniz automotivo) e submetidos ao processo de impressão via transfer digital. Couro, madeira, alumínio e cerâmica são alguns exemplos desses materiais. O importante é que ele seja resistente às altas temperaturas, na casa dos 210ºC. Afinal de contas, serão submetidos à uma prensa térmica.
O mercado de estamparia e personalização possui várias possibilidades, desde processos artesanais até aqueles mais complexos e automatizados. Nesse cenário, o transfer digital surgiu como uma ótima opção, que une qualidade altíssima a economia e rapidez. Com ele, ficou muito mais acessível personalizar pequenas quantidades de camisetas.
E você, já conhecia o processo de transfer digital para estamparia de camisetas? Aproveite e compartilhe esses artigos nas suas redes sociais e espalhe esse conteúdo!
O transfer digital surgiu como alternativa barata à serigrafia, mas infelizmente o resultado que ele conferia ficava bem abaixo do esperado. Porém os transfers digitais de hoje são bem diferentes, contam com tintas especiais, e não adesivos.
A primeira etapa do processo de criação de um transfer digital é a reprodução das imagens, realizada com uma impressora inkjet (usando o tipo certo de tinta) sobre um papel especial. Em seguida, o papel é colocado com a face para baixo sobre o produto (camiseta) e a prensa térmica aplica a tinta, por meio de calor.
A combinação de calor e pressão faz com que a tinta seja transferida do papel para o produto. O papel transfer é removido e descartado, deixando uma impressão na peça.
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O transfer digital realmente percorreu um longo caminho, especialmente em relação à capacidade e ao custo. Hoje, ele tem retorno de investimento rápido, com custos iniciais razoáveis, que variam de 500 a 2.100 dólares (valores válidos para o mercado dos EUA), sem incluir a prensa térmica. Mas um dos aspectos mais atraentes do transfer digital é a capacidade de fazer trabalhos sob demanda.
Com o Transfer Digital não é preciso se preocupar com separações de cores, criação de matrizes e etc. Caso tenha uma imagem de qualidade (com 350dpi), será possível começar a imprimir transfers em poucos minutos.
O processo que vai da arte ao produto é acabado em questão de minutos. O transfer digital também é ideal para pequenas produções, o que é um bom complemento para quem já trabalha com silk screen ou serigrafia.
Devemos sempre escolher a tinta adequada para cada tipo de tecido, Por exemplo, com camisas de algodão, é preciso usar uma tinta que se ligue às fibras de algodão. Mas quando se trata de fibras de poliéster, será preciso um tipo diferente de processo: a sublimação.
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